Como lidas com a morte?
Bem, claro!Sou distante o suficiente para não me envolver!Eu sou vida...
Estavas enganada.
Um corpo desfigurado, uma alma inquieta porque não parte em silêncio e porque o mundo terreno insiste em provocar-lhe tormento...até ao último minuto...até ao último suspiro...até à primeira gota de sangue...até a porta se abrir e insistir que ela entre.
Já pertences a mim!Anda!
Mas nós insistimos...e provocamos mais angustia...mais manobras dolorosas já num corpo dorido...por pouco, inanimado...sobrevivido!
E tu, sobreviveste à morte dela?
Sim...num corpo vivo mas numa alma que por momentos a acompanhou...que por momentos, se sentiu alvo de todas aquelas intervenções supérfulas e inchadas de NÃO VALE A PENA...
Porque a alma dela já foi, já não está entre nós...a minha, quase, que foi na mesma viagem...O meu coração permaneceu...dorido, por pouco, inanimado...sobrevivido!
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